26 de novembro de 2010

Rasteirinhas lindinhas para o verão que ainda vai chegar.

Na Arezzo

Brechó & Bazar nos dias 29 e 30 de novembro

Já está marcado. Será nos dias 29 e 30 de novembro nosso brechó e bazar em parceria com. o Iate Clube.
Oportunidade para comprar bem com preços especiais.
Eu sou apaixonada por brechó e sei como é bom ter uma chance dessa para dar uma variada nas roupinhas.
Então, apareça por lá.

Se você está em Vitória e tem roupas legais que não usa, faça contato.

O bazar legal da Noble Savage começa dia 27 de novembro.

Para as mocinhas, a camisa do time com muita bossa.

A Camisa F. C. acaba de lançar uma coleção especial para as mulheres que curtem futebol mas que preferem uma camisa mais bonitinha que as tradicionais dos jogadores. São quatro modelos pólos em homenagem aos quatro grandes times cariocas.

Nova coleção de Pólos Femininas
O modelo das pólos é em decote V com um detalhe:
um coração em relevo que traz de volta o romantismo do esporte.

 Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense 
Valor:  69,00 (cada).  
A coleção perfeita para a mulherada entrar com estilo na moda footwear.
A Camisa F.C. fica no Shopping Vitória.

Coleção É o Bicho da Arezzo. Assim fica difícil resistir.

Sabemos o quanto uma sapatilha de oncinha é importante no armário. Levanta o look de qualquer roupinha básica. Tenho uma que é de estimação Tal qual um bichinho.
Sabedoura da importância e beleza da estampa animal em bolsas e sapatos,  e enquanto o sol não chega de verdade, a Arezzo coloca essa semana nas lojas uma coleção que É o Bicho.

Sapatilhas a partir de 99,90 e a bolsinha aí (tem vários outros  modelos) 679,90.
Ai que bom que a Arezzo informa logo o preço e a gente pode repassar pras leitoras.
Porque mostrar com o valor adianta nossa vida. Já vamos fazendo o cálculo do cartão de crédito. Falo isso porque tem loja que não gosta que o blog  informe o valor da peça. Que pena.

25 de novembro de 2010

Novas peças infantis no Brechó Arrumada.

Linda alpargata espanhola rosa,nova, número 20.
10,00

VENDIDA
Blusa em seda, tamanho 2 anos.
25,00

VENDIDO
     Lindo vestido de veludo GAP, tamanho 18 meses.
25,00
VENDIDO
 Vestido estampado da El Corte Ingles, tamanho 18 meses.
15,00
VENDIDO
     Vestido em fustão, tamanho 18 meses.
15,00
VENDIDO
Vestido estampado PUC, tamanho 18 meses.
15,00
VENDIDO

Vestido estampadinho,tamanho 18 meses.
15,00

Todas essas peças e muitas outras estarão à venda no Brechó & Bazar Arrumada do Iate, nos dias 29 e 30 de novembro, no Iate Clube de Vitória.

Você encontra mais peças no link do Brechó ARRUMADA

Bordados também no Brechó & Bazar ARRUMADA do Iate.

Na segunda e terça tem brechó e bazar no Iate Clube de Vitória. Entre as diversas peças muitas toalhas e panos bordados da Maria Bordados.


Confira outras peças do brechó clicando aqui.


23 de novembro de 2010

Vamos às compras no Brechó & Bazar ARRUMADA do Iate. Dias 29 e 30.

Vestidos,sapatos blusas... e muito mais no Brechó  & Bazar do ARRUMADA do Iate que acontece nos dias 29 e 30.
Veja algumas peças que vão estar à venda.

Brechó

 Vestido seda branco nº 40 com detalhes.
70,00


Vestido preto curto com detalhes no busto com argolas, tamanho 40.
60,00


Bolsa/carteira da Tesori madeira.
60,00

Vestido Dimpus
Tamanho 40 - cinza bordado de cetim. 100,00


 
Vestido preto de veludo na altura dos joelhos com lindas borboletas aplicadas.
Tamanho 40.   40,00


Colar Chris Manhães branco com detalhes em cristais.
45,00. 

Sapato fechado nº 39.
 30,00

 O brechó e o bazar terão parte da renda revertida em doações para o abrigo Avedalma, em Cariacica.


Confira outras peças que estarão à venda  no item Brecho ARRUMADA


22 de novembro de 2010

O show de Paul McCartney em São Paulo por Edu Henning.

ARRUMADA, de novo, não quer perder a chance de reproduzir aqui a cobertura do jornalista Edu Henning no show de Paul McCartney ontem em São Paulo.

Momentos Especiais

Por Edu Henning


Quando Paul McCartney tirou o chamativo blazer azul, depois da música Highway, sexta no repertório, o público delirou como se fosse um sensual strip-tease. A banda, enquanto Paul ficava somente de camisa branca, suspensório e calça preta, tocou acordes que lembravam músicas tipicamente usadas em strip-tease. O público assobiou como se fosse um peão de obra acompanhando a passagem de uma garota de mini-saia.

My Love, clássico romântico do tempo da banda Wings, também merece destaque. O estádio todo cantou junto. Eu me arrepiei e telefonei para casa na tentativa de fazer um "carinho" na minha mulher. Acho que todos tiveram a mesma idéia, pois não consegui completar a ligação. No final da música, McCartney disse, em português: "É bom estar de volta ao Brasil, terra da música linda".

 Paul McCartney, por sinal, "falou" menos português em São Paulo do que em Porto Alegre. No Rio Grande do Sul, o ex-beatle usou expressões e gírias tipicamente gaúchas. O que, por sinal, provocou um simpático efeito cênico. Aqui em São Paulo ele repetiu quase as mesmas frases. Mas, sem sombra de dúvida, nenhum outro astro internacional em passagem pelo Brasil, conversou, se expressou ou disse frases de efeito em português quanto Paul McCartney.

O ex-beatle estava tão solto no palco, se sentindo tão em casa, que no meio da música "And I Love Her" virou de costas e rebolou. O cinegrafista responsável pelas imagens do telão de alta definição aproveitou a deixa e deu um close do traseiro de McCartney. A platéia, mais uma vez, se rasgou.

Outra dançinha que agitou o Morumbi – e isso já tinha acontecido no Beira Rio, em Porto Alegre – ficou por conta do baterias Abe Laboriel. O músico, durante a execução de Dance Tonight, ficou de pé em frente a bateria e dançou no melhor estilo da coreografia de Macarena. Dessa vez, depois que a música chegou ao fim, Paul "obrigou" que Laboriel fizesse a dança novamente para mais aplausos dos presentes no estádio.

Uma grande surpresa ficou por conta do guitarrista Rusty Anderson que, ao final de “Peperback Writer” mostrou as costas de seu instrumento para o telão onde foi possível ler “obrigado” em português. Essa prova de carinho com o público não aconteceu em Porto Alegre.

Os fãs presentes prepararam uma surpresa para Paul McCartney. Nos últimos meses rodou na internet uma história que todos deveriam levar bolas brancas para prestar uma homenagem o ídolo. E que, durante a música “A Day In The Life”, deveriam acenar com as bolas nas mãos. Achei, na ocasião, que a coisa não daria muito certo. Lá fora, na fila, vi algumas pessoas distribuindo brancas bolas de festa de aniversário. Mas, ao primeiro acorde do clássico dos Beatles, o Morumbi ficou branco, coberto de bolas brancas acenadas de todos os cantos. Tinham bolas brancas na arquibancada, nas áreas vips, nas pistas e principalmente em frente ao palco. No fim da canção o público jogou as bolas para o alto e Paul McCartney praticamente desapareceu. Sensacional. Paul, recuperado do susto, foi ao microfone e disse: “simplesmente lindo!”



O show de Paul McCartney também veio para registrar que estamos na era digital. Não estou falando da alta tecnologia utilizada no espetáculo. Estou me refiro ao bom uso do celular durante a música “Let It Be”. Paul cantou tendo imagens de velas acesas exibidas no telão central. O público imediatamente correspondeu levantando celulares ligados. O Morumbi parecia um céu estrelado. E para fechar a quadro, no alto do palco, a lua cheia iluminava São Paulo e decretava que a chuva era algo do passado.

Depois de “Let It Be” entraram com “Live And Let Die”, Então, consequentemente, fiquei esperando as tradicionais explosões que acontecem nos show de Paul McCartney durante a execução desse clássico de um dos filmes da serie do agente secreto 007. Não tinha visto nada igual antes. Em nenhum dos outros shows de McCartney, que tive oportunidade de acompanhar de perto, as explosões foram tão espetaculares. Na boca de cena, em frente da banda aconteceram coloridas e festivas explosões. Enquanto isso, por trás do palco, fogos de artifícios eram lançados ao ar. Ao dava para saber para onde olhar. De tirar o fôlego.





Outro ponto diferenciado desse show em São Paulo foram as quarenta torres de luz instaladas sobre o anel superior do Morumbi. Um elemento cênico extraordinário e que não foi utilizado no show de Porto Alegre. Essas torres, com suas mudanças de cores e formas, deram um envolvimento enorme ao público presente ao estádio.

O show acabou exatamente 24 minutos depois da meia noite (lembro que começou às 21h37). E o último momento de surpresa da noite ficou por conta da saída final de Paul McCartney do palco. Depois de várias idas e vindas para o aplauso dos presentes. Um tropeço levou o ex-beatle ao chão. Agilmente ele levantou sozinho, virou para o publico e, com a bandeira do Brasil nas mãos, acenou como se estivesse dizendo “estou bem” enquanto o Morumbi soltava um sonoro “óóóóóóó”.



Imediatamente depois disso o telão e as luzes do palco foram apagadas. Foi quando, ao meu lado, um gaiato lembrou um dito popular: “Rapaz, que perigo! Velho morre de diarréia ou de queda, né?”. Tenho absoluta certeza que se isso tivesse acontecido Paul McCartney morreria feliz, pois esse foi um dos melhores show que ele fez em sua gloriosa e bem sucedida carreira. Pelo menos, foi o melhor que eu já tive oportunidade de ver. Para aquele espirituoso fã eu respondi imediatamente: “Amigo, um Paul McCartney não morre nunca”. E, apontando para o céu, completei: “No máximo fortalece a luz daquela lua”. E mando daqui um recado para Alcione, minha amada mulher, que perguntou, na saída de casa, se eu não já tinha visto esse show: nunca vi nada igual!

A cobertura completa do antes e depois do show e ainda o que virá na noite de hoje, 22, você confere no Folha Vitória


18 de novembro de 2010

A Camisa F.C. lança linha romântica em homenagem ao futebol.

A loja Camisa F. C. criou a coleção Era Romântica. Camisas com desenhos criativos em homenagem ao futebol. A coleção já está na loja do Shopping Vitória.
Aqui uma dica: essas camisas  são ótimas para dar de presente.Têm preço justo e são super criativas.
Sem falar que nem sempre é fácil presentear os homens.

13 de novembro de 2010

Jóias para nosso pescoço. Colares belíssimos.

Já imaginou um desses aí no seu pescoço?
A designer americana Emily Wheat, da grife de jóias Elva Fields,  consegue arrasar em seus colares.
Modelos de tirar o folego.
Vamos ao prazer de ver belas peças.

A coleção completa Elva Fields

10 de novembro de 2010

Cobertura completa do show de Paul McCartney em Porto Alegre.

ARRUMADA não pode perder a chance de publicar aqui a matéria completa feita pelo marido Edu Henning na cobertura do show de Paul McCartney, em Porto Alegre, no último domingo.
Edu fez um verdadeiro diário com tudo o que ele acompanhou antes e durante o show. Assim, quem não foi, pode viajar no texto e curtir o disputadíssimo show do ex-beatle. Aproveite a narrativa e as fotos.

Por Edu Henning
O SHOW DE PAUL McCARTNEY EM PORTO ALEGRE


Estádio Beira-Rio completamente tomado. Publico de 50 mil espectadores gritando e cantado hinos. Um verdadeiro domingo de clássicos na capital gaucha. O campo do Internacional assistiu a um verdadeiro show. Se fosse uma partida de futebol seria uma excelente introdução para a nossa conversa. Mas também casa perfeitamente com o que vou contar para você, amigo leitor.

O que eu vivi nesse último fim de semana em Porto Alegre é algo difícil de descrever tamanho tumulto de emoções. Mas, minha missão é colocar no papel o que vi, ouvi e senti. Então, me acompanhe.

Sir Paul McCartney está de volta ao Brasil para mais uma série de shows. Três apresentações nessa terceira vez em nosso País. O show de Porto Alegre, no último domingo, dia 7, abriu a temporada brasileira da Up And Coming Tour. Ainda teremos a etapa paulista que acontece nos dias 21 e 22 de novembro. Estarei também nos shows de São Paulo, assim como estive em todas as outras apresentações do ex-beatle no Brasil. Exagero, deve pensar o leitor. Nada disso. Cada show que assisti foi emocionante e diferente.

O show em Porto Alegre teve ingredientes complemente novos. Aliás, tudo estava diferente na capital gaucha. Começando pelo clima na cidade que antecedeu ao show. Hotéis lotados, aeroporto formigando, taxistas sorrindo, restaurantes cheios de gente de fora. A passagem de um artista tão respeitado e consagrado como Paul McCartney leva milhares de fãs ao show e deixa milhões de reais no comércio local. É como o Rei Midas, do rock.

ENCONTREI OS MUSICOS
Na sexta-feira, logo que cheguei (já recuperado do susto quando um pássaro entrou na turbina do avião que me traria para esse fim de semana mágico) larguei a bagagem no hotel e fui em busca da credencial que me daria livre acesso ao local do show. No meio do caminho resolvi parar para almoçar. Pedi ao motorista do taxi que me deixasse numa área de restaurantes. Parei na Rua Padre Chagas, que os gaúchos chamam de Calçada da Fama – algo como o nosso Triângulo das Bermudas, na Praia do Canto. Entrei no primeiro restaurante à minha frente e .... dei de cara com Paul “Wix” Winckes e Abe Laboriel Jr.

Paul é o tecladista e Laboriel o baterista da atual banda de Paul McCartney. Meu Deus! Isso é mais que sorte. Sentei, fiz meu pedido e levei a mão à mochila em busca da máquina fotográfica. Outro susto no mesmo dia: a máquina fotográfica ficou no hotel. Mas como eu pude dar uma bobeira dessas? OK. Não vou perder a chance do contato. Levantei e fui até os sortudos músicos, pois, como sabemos, não é qualquer um que tem a honra e o prazer de tocar ao lado de Paul. Mas um músico precisa muito mais que sorte para subir ao palco ao lado do ex-beatle. McCartney é conhecido como um do melhores instrumentistas de sua geração, portanto carrega também a fama de ter um talento especial para convocar instrumentistas extremamente competentes.

A conversa com eles foi maravilhosa. Tive a oportunidade de falar com o baterista Abe Laboriel Jr sobre seu pai. Ele é filho de Abraham Laboriel, um lendário baixista que já foi apontado pela importante revista Guitar Player como o mais versátil do mundo. Já gravou com centenas de consagrados nomes como, por exemplo, Elton John, Miles Davis, Stanley Jordan, George Benson, Stan Getz, Ray Charles e Michael Jackson. Além dos brasileiros Djavan, João Gilberto, Gilberto Gil e até mesmo com o capixaba Roberto Carlos. Quando, no restaurante, falei disso, Laboriel, o filho, abriu um largo sorriso. E, quando brinquei dizendo que agora ele tocava com um baixista não tão bom quanto o papai Laboriel ele, imediatamente, disse: “Paul é o melhor baixista do mundo e o melhor cantor eu já ouvi”. Então nos despedimos e os dois competentes e sortudos músicos saíram andando pela calçada de fama.
O SOM
Já final de sexta e início da madrugada de sábado aceitei o convite para ir até o Estádio Beira-Rio ver de perto a montagem dos equipamentos. Sir McCartney não havia chegado à cidade, mas seus técnicos já trabalhavam na montagem da estrutura do espetáculo há quase uma semana e os músicos da banda que o acompanha já estavam no Brasil há cinco dias.
Fui com Sergio Nigro e Miguel Lourtie da empresa Meyer Sound, que é uma líder mundial na fabricação de caixas de som. Parece simples e pobre dizer “caixas de som”. Na verdade trata-se de uma empresa que revolucionou o show bizz com inovações na área de projeção de som. A Meyer Sound é a fornecedora preferida entre as empresas de sonorização dos quatro cantos do planeta. E existe um cuidado muito especial quando o cliente é Paul McCartney. A prova disso é a presença no Brasil do português Miguel Lourtie, responsável técnico dessa empresa americana. Ele veio exclusivamente da Europa para dar suporte técnico a Gabi Som, empresa brasileira responsável pela montagem e locação dos equipamentos utilizados na etapa nacional da Up And Coming Tour.

O PALCO

A imagem que vi parecia loucura. Era madrugada, as arquibancadas do estádio estavam vazias, mas o gramado parecia um formigueiro humano. Quase dois mil profissionais andavam para cima e para baixo acertando os últimos detalhes do som e da luz. O gigantesco palco já estava totalmente erguido. Ao fundo uma enorme parede de leeds, micro lâmpadas que criam um painel com centenas de possibilidades de efeitos e cenografias.
Então, não resisti. Subi ao palco. Ainda não tinha nenhum instrumento. Palco limpo, totalmente limpo. Fui até o centro onde já tinha um “x” de fita crepe marcando o exato local onde seria ocupado por Paul McCartney. Olhei para frente e vi o Beira-Rio com as arquibancadas vazias e com o gramado coberto por um enorme tapete plástico de proteção. E fiquei imaginando a emoção que deve sentir Paul McCartney ao se apresentar para uma apaixonada platéia de 50 mil pessoas. Neste momento, a maior emoção foi minha.
O SGT PEPPER´S
Saí do estádio e, antes de voltar para o hotel, dei uma passada no Sgt. Peppers Lonely Hearts Club, um famoso restaurante com música o vivo que fica na Rua Dona Laura no bairro Moinhos de Vento. O local funciona há 20 anos e se transformou num emblemático ponto de encontro dos beatlemaníacos gaúchos. Lá encontrei Alexandre Vieira, um dos proprietários, que também é músico e, de quando em vez, sai detrás do balcão para se apresentar ao lado da banda Corações Solitários. Alexandre confirmou que a cidade estava lotada de turistas de todo o Brasil e que o comercio local estava bem aquecido. Mas o que senti mesmo foi muito frio nos poucos quarteirões que andei entre o Sgt. Peppers e o hotel em que fiquei hospedado.

ELE CHEGOU
Sol e céu azul na manhã de um sábado perfeito. Pela cidade, inúmeras pessoas andando pelas ruas com camisetas dos Beatles e, principalmente, com o rosto de Paul McCartney. Uma clara declaração de amor ao ex-beatle pela escolha da cidade.
Voltei à Calçada da Fama para almoçar e não é que aconteceu de novo. Ao sair do restaurante dei de cara com Brian Ray e Rusty Anderson, os guitarristas da banda de Paul McCartney. A dupla vinha subindo a rua carregando sacolas de supermercado. Eu, dessa vez, estava com a máquina fotográfica e registrei o inusitado encontro. Em que cidade do mundo eu poderia ter a sorte de encontrar todos os músicos que formam a banda de um ex-beatle, e na mesma rua? Na sexta-feira o baterista Abe Laboriel Jr. e tecladista Paul Wickens. E no sábado os guitarristas Brian Ray e Rusty Anderson.
No meio da tarde, a informação: McCartney desembarcou em Porto Alegre no final da manhã, e não chegou sozinho. Trouxe a filha mais velha. Mary Anna McCartney, de 42 anos, que segue os passos da mãe Linda. É fotografa e acaba de lançar um livro. A presença de Mary no Brasil é mais uma prova que Paul tenta fazer de suas longas e demoradas turnês algo agradável e familiar.

PASSAGEM DE SOM
Exatamente às oito e meia da noite de sábado, quando estava jogado na cama do hotel, recebi um torpedo com a seguinte mensagem: “foram passar o som”. Quem me enviou essa preciosa informação foi o Lucio Brancato, jornalista da RBS e um dos responsáveis pela coordenação da cobertura da emissora de televisão gaúcha. Lucio passou o tempo todo na cola de Paul McCartney, tanto que estava praticamente morando no hotel onde o musico se hospedou.
Então pulei da cama e corri para o Beira-Rio. No estádio passei por diversas barreiras e cheguei ao lado do palco onde fiquei, desligado, prestando atenção nas músicas. Uma aula de profissionalismo. Por dezenas de vezes acompanhei shows de grandes artistas e não me lembro de ter visto um astro da grandeza de Paul McCartney se preocupando em passar o som, de fazer pessoalmente acertos técnicos.
Tudo parecia um sonho até que uma gigantesca mão tocou no meu ombro e uma voz poderosa perguntou se eu tinha autorização para estar ali. Diante da minha negativa o segurança me encaminhou até a saída mais próxima. No caminho passei pelos carros blindados que transportavam o ex-beatle pelas ruas de Porto Alegre e pelos 12 batedores da Polícia Militar, e suas motocicletas, responsáveis por abrir o trânsito para o ilustre convidado.
No dia seguinte fui informado por Paul Boothroy, que o engenheiro de som McCartney há mais de 20 anos, que o sound check (passagem do som) durou mais de duas horas. E disse mais: “o chefe ainda veio até a house mix – local onde ficam os técnicos e equipamentos em frente ao palco – para acertar a luz. Ele colou uma pessoa lá em frente ao microfone e fez acertos na iluminação”. O detalhista Paul McCartney assina também a direção de cena de seus espetáculos.


MESA REDONDA
Mas a noite não acabou após a minha retirada no meio da passagem de som. Quando o relógio bateu meia noite já estava participando de uma mesa redonda na Radio Gaucha. Na verdade se tratava de uma espécie de “vigília cultural” antes do show de McCartney. Éramos cinco, sob o comando de Roberta Pinto e Luciano Costa, falando de Beatles e suas influências. Uma conversa dinâmica que teve até a participação, ao telefone e direto de São Paulo, de Amanda Apple, atualmente conhecida como a jornalista das flores da TV Globo. Amanda, que é gaucha, mora e trabalha na capital paulista. Aos oito anos de idade resolveu trocar seu sobrenome para Apple em homenagem aos Beatles (Apple é o nome da gravadora fundada por eles). E, durante muitos anos, ela manteve um programa de rádios sobre os Beatles em emissoras do Rio Grande do Sul.
E foi na Rádio Gaucha, de onde sai às 4:00 da manhã de domingo, que ficamos sabendo: Paul McCartney fora convidado para jantar na casa dos proprietários da Rede RBS, mas preferiu, depois da passagem de som, ir direto para o hotel. Os convidados, entre eles o apresentador Luciano Huck, esperaram em vão pela presença do convidado principal da noite.
O DIA DO SHOW
Domingo de muito sol e céu azul na capital gaucha. Às 13:30 horas pisei no gramado do estádio Beira-Rio. Queria me preparar para assistir ao show de Paul McCartney. Fui direto para a central de controle (house mix), que é a ilha de equipamento em frente ao palco. Fiquei lá, na sombra, até o horário da passagem de som. Isso mesmo. Paul McCartney marcou novo sound check para 16:00 horas. Na verdade é quase um compromisso comercial. O fã interessado em assistir teve que desembolsar R$ 1.500,00 para ter o privilégio de assistir tudo de perto. No horário combinado, Sir Paul McCartney entrou no palco. Calça branca, camisa jeans azul clara, tênis branco e de óculos escuros.
Debaixo de um forte calor Paul McCartney cantou, tocou piano, baixo, violão, acenou para os fãs bem afortunados, falou algumas palavras em português, e até puxou “parabéns pra você” para uma menina que carregava uma faixa dizendo ser o dia de seu aniversário. A passagem de som durou uma hora e meia. Paul se despediu da pequena platéia (cerca de mil pessoas), saiu de cena e os portões do estádio foram abertos.
Estavam presentes nesse momento do sound check dois grandes amantes da música e da história dos Beatles: o pesquisador e produtor Marcelo Fróes e Ricardo Martinelli, que é músico e grande colaborar do Portal Beatles Brasil.
Na área vip era possível localizar fãs famosos e de todas as idades. Por lá estavam as cantoras Marina Lima e Fernanda Takai, o tenista Guga, a colunista social Joyce Pascowitch , a dupla Kleiton e Kledir, o comentarista global Roberto Falcão e Dodi Sirena, empresário de Roberto Carlos e responsável pela presença de Paul McCartney em Porto Alegre.

SHOW DE ABERTURA
Conversei com Kledir sobre a ausência, dele e do irmão, no show de abertura de Paul McCartney. O cantor e compositor gaúcho disse que a produção brasileira acabou não conseguiu acertar todos os detalhes necessários para um show de abertura que, logicamente, precisaria de um esquema para entrada e saída de outros equipamentos de palco: baixo, guitarra, bateria, teclado e seus devidos amplificadores. Inicialmente a produção local anunciou Kleiton e Kledir e Borgetinho como sendo as atrações de abertura. Na verdade tivemos o DJ Pic Schmitz que se apresentou ao lado do saxofonista Dublê Vinicius Neto e do guitarrista Fred Mentz, que passaram quase despercebidos de boa arte do público que esperava Paul McCartney.

O ESPETÁCULO

Com 10 minutos de atraso McCartney pisou no palco. O estádio entrou em delírio. Paul respondeu com acenos. E, em português, soltou um “Boa noite Porto Alegre. Boa noite Brasil” e começou o show com as canções "Venus And Mars/Rockshow" e "Jet", do período Wings, e "All My Loving", clássico dos Beatles. E, clássico, musica de sucesso que todo mundo canta junto, foi o que não faltou.

Logo em seguida voltou a se comunicar com a platéia em português: “Obrigado gaúchos. Essa noite vou tentar falar português... mas vou falar mais inglês”. E, debaixo de aplausos e gritos, atacou com "Drive My Car", outra dos tempos dos Beatles.
Um ingrediente importante no espetáculo foi sentido logo nas primeiras músicas. Estou me referindo aos telões, as projeções. Nas laterais era possível acompanhar com riquezas de detalhes o que acontecia no palco. E, no fundo, atrás dos músicos, uma enorme parede de leeds projetando filmes e efeitos completava o impacto visual do show.
A iluminação era perfeita e surpreendente. Por várias vezes, os refletores colocados no teto do palco, desciam e subiam formando desenhos, completando as imagens projetadas e mudando a atmosfera das músicas. O som também funcionou como relógio suíço. Alto, forte e extremamente bem definido. Microfonia, nem pensar. E olha que aconteceram dezenas de trocas de instrumentos durante o show.

Logo depois da sexta música Paul McCartney tirou o casaco, ficando de camisa branca e suspensório preto. Foi a senha para começar uma nova seqüência musical. Mesclou canções não tão conhecidas do público (como "Highway", "Mrs Vanderbilt" e "1985") com clássicos do tempo do Wings, grupo que formou assim que os Beatles acabaram.
Paul também mostrou a sua reconhecida versatilidade como instrumentista. Tocou seu inseparável contrabaixo Hofner, duas guitarras diferentes, bandolim, dois pianos e um ukelele (instrumento tradicional do Havaí). Mas o que impressiona é a forma que o ex-beatle encontra para renovar as canções. Muito também pela qualidade dos músicos que dividem o palco com ele. Com energia, sutis modificações nos arranjos e interpretações vigorosas do quinteto conseguem dar vida nova para músicas como "The Long And Winding Road", "I've Just Seen A Face", "Dance Tonight", "Back In The USSR", "I've Got a Feelling", "Paperback Writer", "A Day In The Life", entre tantas outras.
Paul, na canção "Blackbird", fica sozinho em cena. Ele e seu violão. Ao fundo é projetado o desenho de uma enorme árvore. No final da música um pássaro passa voando. Em outro momento, antes de tocar "Here Today", McCartney fala em português: “Essa eu fiz para o meu amigo John”. E mais. Na primeira parte de Here Today uma enorme lua desce do teto do palco para suspiro de todos. E na segunda metade da canção um globo terrestre gigantesco aparece lentamente. Um show para todos os sentidos.
Antes de começar a cantar Eleanor Rigby Paul fala, em português, outra gíria tipicamente sulista: “Tri legal”. Foi aplaudidíssimo. Mas um dos momentos mais emocionantes aconteceu quando, também em português, McCartney disse: “Essa próxima música é para o meu amigo George”. Ele então apresentou Something utilizando unicamente como acompanhamento o ukalele. No telão do fundo do palco foram exibidas fotos de Harrison e McCartney juntos em diversas fases da vida.

Uma curiosidade. Em certo instante, Paul McCartney interrompe o show e começa a ler um cartaz que estava sendo insistentemente erguido por duas meninas da platéia. ”Por favor, autografe meu braço para que eu possa tatuá-lo”, dizia o cartaz. Paul chamou as duas ao palco e, antes de assinar, perguntou o nome das meninas e de onde elas vinham. “Sou Eliza de Porto Alegre”, disse a primeira. “Sou Ana de Florianópolis”, disse a outra. Foi quando McCartney completou, em inglês: “E eu sou Paul, de Liverpool”
E tem mais. Também os clássicos "Band On The Run" e "Live And Let Die" tiveram destaque durante o show. Na execução de Band On The Run, música que dá nome ao disco e que acaba de completar 40 anos, os telões mostraram a conhecida foto da capa onde vários artistas importantes aparecem debaixo de um foco de luz dando a nítida impressão que estão fugindo da polícia. Só que a foto ganha vida. Acontece uma fusão com as imagens do making of da sessão de fotos que gerou a capa. E as tradicionais explosões em Live And Let Die (tema de um dos filmes da série 007) nesse show foram muito mais coloridas e festivas.
Mas ainda tinha sucessos por vir. Antes do bis ele tocou "Day Tripper", "Lady Madonna" e "Get Back". E, na volta para o bis final, ainda arriscou, em português, um: “Ah! Eu sou gaucho!”. E, chegando ao fim, todo o estádio cantou "Hey Jude", "Yesterday" e dançou ao som de "Helter Skekter" e "Sgt Pepper's". A última música do show foi "The End". A 35ª música de um repertório inesquecível.
Depois de quase três horas apagaram as luzes e o show acabou. Dessa forma, Paul McCartney encerrou sua passagem por Porto Alegre. Seguiu para Bueno Aires onde fará dois shows no estádio do River Plate. Depois, nos dias 20 e 21 de novembro, no Morumbi, acontecerão os dois últimos shows dessa temporada brasileira. Estarei em São Paulo para ver tudo isso de novo. Só espero que nenhum outro pássaro resolva entrar na turbina do avião que vai me levar de volta para casa.

9 de novembro de 2010

Para este fim de tarde, modelos de sapatos e bolsas da Bargain.

Impossível não esticar os olhos e as compras no cartão de crédito ao passar pelas vitrines da Bargain.
Aí estão alguns modelos da semana.

Infelizmente sem os preços. A loja solicita que os preços não sejam colocados.
De toda forma, preparem o bolso. São lindos e são caros.
Tem loja Bargain em Jardim da Penha, Praia da Costa, Praia do Canto e Shopping Vitória.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...